Dia da mulher: comemoração ou luta?

Consertar os erros do passado é sempre o caminho para uma sociedade avançar nas melhorias.

 

Em briga de marido e mulher se mete a colher? Segundo levantamento do Monitor da Violência, em 2019, a taxa de feminicídio no Brasil teve aumento de 7,3% em comparação com 2018. 1.314 são mortas simplesmente por serem mulheres- em média, uma a cada 7 horas.No próximo domingo, 8 de março,é o Dia Internacional da Mulher, mas ele deve ser pensado como comemoração ou como luta? 

 

 

Desde o início do século 20, os movimentos das mulheres defenderam condições dignas e igualitárias de trabalho, além de combater o machismo e misoginia. Sendo marco para revoluções e para a criação do dia da mulher que foi oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1975. Por isso, esta data não é somente comemorativa e comercial, é para lembrar a sociedade que a luta do sexo feminino começou há muito tempo e não tem prazo para terminar. 

 

 

As mulheres membros do Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci) conhecem a luta feminina por um lugar de respeito e são a prova de que “lugar de mulher é onde ela quiser”. Os dados apresentados no início do texto mostram como a história, o machismo, a sociedade patriarcal mata todos os dias no Brasil e impede a ascensão da mulher. “O Conaci deve apoiar iniciativas como essa e acredita na força das mulheres. As nossas controladoras são um grande exemplo.”, afirma a secretária executiva do Conaci, Renata Rezende.

 

 

 

Por isso, a campanha do Conaci: “No Dia da Mulher Nosso Presente é o Respeito”, é essencial para conscientizar as pessoas do que acontece no dia a dia das mulheres brasileiras. A controladora-geral do município de João Pessoa, Ludinaura Regina Souza, a controladora-geral do município de Salvador, Maria Rita Góes, a ouvidora-geral do município de São Paulo, Vera Wolff, a controladora da Câmara Municipal de Campinas, Camila Grant, a secretária-executiva do Conaci, Renata Rezende e a assessora de comunicação do Conaci, Thais Venturatto, aderiram à causa.

E aí, depois disso tudo, você ainda acredita nessa frase antiga que “em briga de marido e mulher não se mete a colher”?

 

 

Fonte dos dados: Monitor da Violência