Teletrabalho: planejamento e desempenho dos servidores são pilares do modelo implantado pela SCGE

Em tempos de isolamento social – imposto pela pandemia da Covid-19 – muitas empresas públicas e privadas encontraram no trabalho remoto uma alternativa para dar continuidade a suas atividades laborais. Porém, pela urgência da necessidade, boa parte das organizações implantou o modelo de teletrabalho com pouco e até mesmo nenhum planejamento prévio.

 

O que para alguns empresários e gestores públicos foi um grande desafio, para a equipe da Secretaria da Controladoria-Geral do Estado (SCGE) a medida de prevenção contra a disseminação do novo coronavírus foi motivo para a ampliação de uma estrutura já montada desde 2018. À época, com a Instrução Normativa nº 04 regulamentando o teletrabalho, 30% dos servidores concursados – de um total de 137 – aderiram à atuação nesse formato.

 

Com o início da pandemia, quase a integralidade dos colaboradores da SCGE realizaram suas atividades de casa, seguindo os protocolos de saúde e com todos os processos em execução e devidamente mapeados, e estão retornando ao trabalhado presencial gradativamente. Atualmente, 50% dos colaboradores da SCGE permanecem em teletrabalho. “Além de contribuir para o combate da proliferação do vírus, a iniciativa nos possibilitou uma redução de custos da ordem de R$ 500 mil, em um período de sete meses, com despesas de energia, água, dentre outras”, analisou a secretária da SCGE, Érika Lacet.

 

Vale destacar, ainda, que a partir da implantação do teletrabalho a Controladoria vem registrando um aumento da produtividade de, no mínimo, 20% em relação às atividades desenvolvidas em regime presencial. “O elevado desempenho dos nossos servidores é um indicativo claro de que o trabalho remoto tende a evoluir cada vez mais dentro de nossa estrutura. A realidade atual nos faz refletir sobre a possibilidade de antecipamos metas previamente estabelecidas”, ressaltou Érika Lacet.

 

DEPOIMENTOS – O gestor governamental de Controle Interno Luiz Geraldo Albuquerque, que integra a equipe da Diretoria da Ouvidoria-Geral do Estado (DOGE/SCGE) iniciou o teletrabalho em meados de março, ainda no início da pandemia. “Na minha agenda, há trabalhos rotineiros realizados diariamente ou periodicamente, como também atividades eventuais demandados pela diretoria ou outras áreas do órgão, como melhoramento na transparência e adequação a uma nova legislação”, pontuou.

 

Ele destacou que com disciplina e sem a necessidade de enfrentar trânsito até o local de trabalho – o que otimiza o tempo disponível – é possível uma maior satisfação como ser humano e uma maior produtividade nos resultados obtidos. Luiz ressaltou, ainda, que com o teletrabalho surge a necessidade de um feedback maior das atividades. “É preciso ter um maior e mais eficiente proveito das tecnologias e dos recursos de comunicação remota, como teleconferência e redes sociais. Também é necessário um maior esforço na coordenação e gestão das atividades realizadas, para não deixar vácuo na definição dos objetivos a serem alçados”, complementou.

 

Já a servidora Mariana Barros, da Diretoria de Orientação ao Gestor e Informações Estratégicas (DOGI/SCGE), aderiu ao programa de teletrabalho em dezembro de 2019. Ela realiza todas as suas atividades remotamente, que pode ser resumida como o cruzamento de dados para identificar indícios de irregularidades nos gastos públicos. De acordo com ela, as vantagens do teletrabalho são inúmeras: ganho de tempo em virtude de não precisar enfrentar trânsito todos os dias, possibilidade de ter uma rotina mais saudável almoçando em casa e fazendo exercícios, flexibilidade para resoluções de situações pessoais, economia com combustível e refeição.

 

Ela também destacou que além de gerar economia de gastos, o teletrabalho melhora a qualidade de vida dos servidores, tornando-os ainda mais produtivos e satisfeitos. “A SCGE foi pioneira no Poder Executivo do Estado de Pernambuco na implantação do teletrabalho e, quando chegou a pandemia da Covid-19, os colaboradores já estavam preparados para trabalhar nesta modalidade”, ressaltou.

 

Quem também desenvolve suas atividades em regine de teletrabalho, desde novembro de 2018, é a servidora Leandra Aguiar, da equipe da Diretoria de Auditoria (DAUD/SCGE). Atualmente, Leandra desempenha suas funções na Coordenação de Auditoria de Pessoal, sendo responsável pela execução do projeto de monitoramento da Despesa de Pessoal por meio da utilização do sistema de trilhas de auditoria. “Para isso, nos utilizamos do cruzamento inteligente de bases de dados, que inicialmente são desenvolvidos por mim, e depois de maturados são automatizados e passam a ser executados rotineiramente pelos servidores de dados da SCGE, sem a intervenção humana”, explicou.

 

Ela lembra que se adaptou muito bem ao teletrabalho. “Hoje conto com uma motivação e realização profissional antes desconhecida. Com a experiência adquirida e a devida organização que requer o teletrabalho, a gestão do tempo se tornou bem simples e os benefícios evidentes. A flexibilidade em gerir meu tempo e de executar minhas tarefas com um nível alto de concentração e sem interrupções, aumentou consideravelmente a minha produtividade e a qualidade dos meus trabalhos”, pontuou.

 

Fonte:

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